Conselho Regional de Psicologia de Goiás confirmou que investigada não possui registro profissional no Cadastro Nacional de Psicólogos
A Polícia Civil ficará responsável por investigar Irene Costa Cardoso Rodrigues, conhecida como doutora Irene Fiod, suspeita de se passar por psicóloga para extorquir dinheiro de pacientes em uma clínica, localizada no município de Anápolis.
Segundo repassado pela Polícia Civil, só foi possível chegar até a suspeita, que nem possui registro profissional no Cadastro Nacional de Psicólogos, após o pai de um paciente denunciar que o filho teria tido reações adversas após ingerir um medicamento que a investigada receitou.
Em depoimento, o genitor da criança, que possui apenas seis anos, conta que o menino foi parando de se alimentar e ficou extremamente fraco após uma desidratação profunda. Ele ainda alega que, ao denunciar a mulher, foi vítima de ameaças.
“Um botão apertado destrói sua casa e não é do meu perfil agir assim (…). Como te falei. Se sair qualquer coisa com meu nome, a consequência para você pode ser muito grave. Gustavo, o que tenho em mãos a seu respeito é muito sério, dá um livro”, escreveu a suspeita.
Ao Portal CONTEXTO, a Polícia Civil encaminhou uma nota dizendo que um inquérito foi instaurado para apurar os crimes de estelionato e exercício irregular da profissão. “Já ouvimos várias vítimas. A investigada será ouvida nos próximos dias e esperamos finalizar o inquérito essa semana”.
Ainda, de acordo com a corporação, vários pacientes chegaram a dizer que foram coagidas a pegarem dinheiro emprestado para custear o tratamento com a investigada.
O Portal CONTEXTO tentou contato com a defesa de Irene, mas, até a publicação desta reportagem, não havia conseguido retorno. O espaço segue aberto.