Parece um déjà-vu, mas um criminoso, após cometer três assassinatos, se embrenhou na mata no interior goiano e tem mobilizado buscas na região. Não, não é relacionado com Lázaro Barbosa, morto meses atrás depois de situação semelhante, ficando 20 dias foragido nas proximidades de Cocalzinho-GO. A bola da vez é Wanderson Mota Protácio, foragido da justiça e que é acusado de matar, em uma fazenda, sua ex-mulher, que estava grávida e sua enteada. O caso aconteceu no domingo, dia 28.
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Ele também é acusado de invadir uma outra propriedade, roubar um revólver e uma camionete, além de assassinar um fazendeiro. Segundo a polícia, Wanderson também tentou estuprar a esposa do homem, que conseguiu fugir. O veículo foi encontrado pela polícia no fim da manhã desta segunda (29), na GO-225. Há informações que o foragido tentou matar outro fazendeiro pela manhã, mas a vítima entrou em luta corporal e conseguiu escapar.
O caso
Wanderson Mota Protácio é suspeito de assassinar três pessoas na zona rural de Corumbá de Goiás. As vítimas foram uma criança de 1 ano e 8 meses, enteada do suposto autor; a companheira do homem, Ranielle Aranha, que estava grávida; e o dono de uma propriedade vizinha, Roberto Clemente de Matos. As mulheres foram degoladas e o homem baleado na cabeça.
A mulher do produtor rural, única sobrevivente, foi baleada no ombro e denunciou os crimes. Segundo ela, o suspeito bebeu um copo de refrigerante antes de balear o marido dela. Depois, ele teria tentado estupra-a, mas ela conseguiu correr. Na fuga, ela foi atingida por um disparo no ombro.
Ainda segundo a proprietária rural, ela só sobreviveu porque se fingiu de morta até que o suspeito fugisse do local. Mesmo ferida, ela caminhou até uma fazenda vizinha, onde conseguiu chamar por socorro. Wanderson, segundo ela, era conhecido da família.
Wanderson Mota segue foragido. Ele é procurado pelas forças de segurança do estado, que se acumulam em mais de 50 policiais nos arredores da mata. Em 2019, ele havia sido preso suspeito de tentar matar outra companheira a facadas. Os corpos das vítimas foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis.