O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova regra para o reajuste do salário mínimo, estabelecendo limites para o crescimento do piso salarial até 2030. A medida determina que o aumento acima da inflação siga o intervalo previsto no arcabouço fiscal, variando entre 0,6% e 2,5%, dependendo das receitas públicas do ano anterior.
Salário mínimo 2025
Para o próximo ano, a taxa de 2,5% será aplicada, com projeção de que o salário mínimo alcance R$ 1.518, aguardando decreto presidencial para oficializar o valor. Atualmente, o piso salarial está fixado em R$ 1.412. Essa limitação faz parte do esforço do governo federal para controlar gastos públicos.
O cálculo leva em conta a inflação acumulada nos últimos 12 meses até novembro, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), somada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, com um teto de 2,5%, conforme as novas regras fiscais. Com a revisão do PIB de 2023 para 3,2%, a mudança pode resultar em uma economia estimada de R$ 5,2 bilhões.
Impacto em benefícios sociais
A nova regra do salário mínimo impacta diretamente aposentadorias, pensões e benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Confira os últimos reajustes do salário mínimo:
2024 – R$ 1.412 (6,97%)
2023 – R$ 1.320,00 (8,91%)
2022 – R$ 1.212,00 (10,04%)
2021 – R$ 1.100,00 (5,2%)
2020 – R$ 1.045,00 (4,7%)
2019 – R$ 998,00 (4,6%)
2018 – R$ 954,00 (1,8%)
2017 – R$ 937,00 (6,48%)
2016 – R$ 880,00 (11,6%)
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