A Câmara Municipal recebeu, na manhã desta quarta-feira, 18/08, a visita do presidente da Saneago, Ricardo Soavinski. O convite para o encontro partiu do vereador Lisieux José Borges (PT). A reunião foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Leandro Ribeiro (PP).
Acompanhado pelo gerente regional na Câmara Municipal em Anápolis, Davi José Araújo e por diretores e técnicos da empresa, Soavinski falou sobre os investimentos da Saneago no Município, detalhando algumas ações de curto, médio e longo prazo realizadas nos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.
O autor da iniciativa destacou que, por longos anos, a Saneago teve um histórico de embates com o Legislativo Municipal, além dos problemas vivenciados pela população.
O presidente da Saneago ressaltou, durante sua exposição que por várias vezes esteve na própria Câmara para discorrer sobre os problemas e os investimentos da companhia.
Ele discorreu sobre o novo contrato de programa firmado com o Município. “Quero agradecer a confiança e o retorno serão os resultados que vamos apresentar”, destacou Soavisnki.

Conforme assinalou, a situação hoje é bem melhor do que foi no passado. E, conforme afirmou, com os investimentos que estão em curso, o sistema irá atender a demanda.
O presidente e a equipe técnica da Saneago apresentaram uma série de dados sobre os serviços, projetos e investimentos realizados e a realizar pela empresa nos próximos anos.
A previsão no contrato de programa é que esses investimentos cheguem a aproximadamente R$ 550 milhões.
Na reunião, foram apresentados dados de investimentos feitos, em execução e projetados, já na ordem de R$ 430 milhões, tanto no sistema de água como de esgotamento sanitário.
Um dos maiores investimentos previstos, conforme a demonstração, é com relação ao barramento no Sistema Piancó, cujo montante a ser investido é da ordem de R$ 150 milhões.
Universalização
Atualmente, o serviço de água potável em Anápolis está tecnicamente universalizado, com mais de 99% de atendimento da população, restando, apenas, os setores Jardim Promissão e Monte Sinai. Nesses locais, já existe oferta por meio de poços, mas para que outros investimentos sejam feitos, é necessário fazer a regularização fundiária.
O índice de atendimento de água é maior que os índices registrados para Goiás e para o Brasil, respectivamente, de 96,4% e 83,72%.
Em relação ao esgotamento sanitário, após a assinatura do contrato de programa, com os investimentos realizados, na casa de R$ 50 milhões, o atendimento saltou de 77% para 81%, sendo um dos índices mais altos no país e acima da média nacional, que é de 54,06% e também acima da média de Goiás, de 62,3%.
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De acordo com o presidente da Saneago, várias frentes de trabalho foram criadas para assegurar que Anápolis saísse de uma situação de crise.
Conforme pontuou, o ideal é que não haja crise, mas na área de saneamento há necessidade de investimentos pesados em infraestrutura e, também, no que ele chamou de infraestrutura verde, que é relacionada aos cuidados com os mananciais de água.
Além disso, assinalou, é necessário o uso consciente por parte da população.
“Tudo isso está sendo muito bem trabalhado e, neste setor, nós temos de pensar década ou décadas à frente e, no contrato de programa feito e Anápolis, tudo foi muito bem desenhado”,
ressaltou Soavinski.
Tarifa
O presidente esclareceu que nos anos de 2020 e 2021, não houve aumento de tarifa. Ele pontuou que, inclusive, essa é uma questão que está sendo definida pelo órgão regulador do setor e, o que ocorre em muitos casos é que para alguns consumidores houve um aumento devido a cobrança do esgoto que, até então, não havia e que foi dispobilizado na expansão do serviço.
AVTO
O presidente destacou que a empresa trabalha para atender as demandas do Atestado de Viabilidade Técnico Operacional. Em relação ao Município fazer o controle desse instrumento, ele afirmou que não vê nenhum problema nisso.
Ribeirão Antas
O gerente da Saneago em Anápolis, Davi Araújo informou que a empresa está procedendo a aplicação de anti-espumante a partir da saída da Estação de Tratamento de Esgoto no manancial. Segundo ele, nesta época do ano, há uma ocorrência maior nesse fenômeno da espuma, mas que deve ser, inclusive, aumentada a dosagem.
A remoção de espuma, disse, situação em torno de 80%, o que atende a legislação vigente.

Morei em Anápolis durante 23 anos a pergunta é se a cidade tem o tratamento de esgoto em toda sua extensão!!! Se não tem qual a porcentagem q falta para chegar 100%, pois, o córrego das Antas que deságua no lago Corumbá 4 está todo ele poluído!!