Por Vander Lúcio Barbosa- A situação precária do terminal tem gerado insatisfação e preocupações entre os usuários. Um dos principais problemas relatados é o estado do telhado, que apresenta goteiras severas. Durante os períodos de chuva, o terminal frequentemente enfrenta inundações, o que torna o ambiente desconfortável e inseguro.
A falta de manutenção adequada é citada como a principal razão para esses transtornos. Os danos nas pistas internas são outro ponto crítico; os buracos dificultam a circulação dos ônibus, podendo causar danos aos veículos e complicar o trânsito no local.
A segurança no terminal é uma preocupação constante. A presença de indivíduos em situação de rua e dependentes químicos no local causa uma sensação de insegurança, especialmente à noite.
Além disso, a limpeza do terminal é afetada, com lixo espalhado e banheiros frequentemente encontrando-se em condições inadequadas, com problemas de descarga e falta de água potável.
Depoimentos de Usuários
Vários usuários do terminal expressaram suas frustrações. Vôney Alves da Silva, motorista de aplicativo, lamenta as condições: “Toda vez que passo pelo terminal, é a mesma história de goteiras e sujeira. É decepcionante ver um local tão importante em tal estado”.
Guilherme dos Santos Vieira, vendedor autônomo, destaca a insegurança: “A insegurança é palpável. Eu preciso estar sempre atento ao meu redor, especialmente quando trabalho à noite”. Mariana Gonçalves Dutra, estudante universitária, comenta sobre os banheiros: “Os banheiros são um problema constante e a falta de manutenção é evidente”.
Imagem da Cidade
Os problemas enfrentados pelo terminal não afetam apenas os usuários diários, mas também impactam a imagem de Anápolis como um todo.
Sendo um ponto de chegada e partida crucial, a má condição do terminal deixa uma impressão negativa sobre a infraestrutura urbana da cidade, o que pode prejudicar as operações comerciais e turísticas locais. Isso ressalta a necessidade urgente de melhorias.
Resposta da Concessionária
Carlos Lucas Jacinto, gestor local da SINART, responsável pelo terminal, comentou que a empresa opera sob um contrato emergencial de 12 meses, que não prevê investimentos específicos em obras. Segundo ele, a SINART está ciente dos problemas e os repassou ao município, que está em processo final de decisão sobre uma nova concessão que incluirá grandes intervenções.
Jacinto também mencionou a questão dos buracos nas pistas internas e destacou que, embora não haja vias atualmente bloqueadas, um recapeamento adequado é necessário.
Quanto às quedas de energia, ele afirmou que foram poucos os incidentes, todos causados por problemas externos, de responsabilidade da concessionária de energia Equatorial.
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Em termos de segurança, Lucas Jacinto afirmou que a concessionária realiza monitoramento contínuo em colaboração com a Polícia Militar para evitar a permanência de desocupados e vendedores ambulantes.
Ele também falou sobre melhorias nos banheiros, com investimentos em limpeza e manutenção para garantir condições adequadas de uso.
Embora algumas medidas estejam sendo tomadas, as reclamações dos usuários indicam que ainda há muito a ser feito para melhorar o terminal e garantir um ambiente mais seguro e confortável.
A colaboração entre a concessionária as forças de segurança é essencial para transformar o terminal em um espaço mais eficiente e acolhedor para todos os seus usuários.
