Dois anos e meio já se foram e, até agora, muitas das promessas de campanha feitas ao povo, sequer saíram do papel. A maior desculpa é a pandemia provocada pelo novo coronavírus que monopolizou as atenções de todos os governos estaduais e do Governo Federal. Mas, apesar de, realmente, ser a prioridade nacional, esta doença não pode travar, hermeticamente, o desenvolvimento social e o desenvolvimento humanitário. Há demandas inadiáveis que precisam ser atendidas em paralelo aos cuidados para com a covid.
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Em Goiás, por exemplo, muitos projetos estão parados, desde governos anteriores. São obras indispensáveis para o progresso e o desenvolvimento do Estado. Na região de Anápolis, por exemplo, até agora, pouco, ou, quase nada, se fez do que foi prometido. É claro que os programas de governo são projetados para quatro anos, a duração dos mandatos. Mas, como o tempo não para e, visivelmente, as obras não andam (alguma sequer começaram, ou, recomeçaram) ficam a dúvida e a incerteza de suas concretizações.