Retomada da economia, facilitações para compras e abertura de novos mercados são os fatores determinantes
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores através de dados divulgados em agosto deste ano, mostrou que, em julho, a venda de caminhões bateu 11,5 mil unidades emplacadas no território nacional, melhor resultado do ano e o número mensal mais alto desde dezembro de 2014.
A média diária foi de 522 unidades licenciadas. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a venda de caminhões chegou a 69,5 unidades, ou seja, uma alta de 47,7% na comparação com o ano anterior – o melhor resultado também para o período em sete anos. A concessão de crédito está favorável ao segmento. Cerca de oito a cada dez propostas de financiamento são aprovadas. O comércio de caminhões é um dos destaques em relação às vendas, e vislumbra que 2021 será um dos melhores para os segmentos no Brasil. Já há encomendas com entregas previstas para janeiro de 2022.
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Este crescimento na venda de caminhões se sustenta, além da agricultura, nas atividades industriais e varejo, para entregas na cidade ou com longas e médias distâncias. Em julho, a Fenabrave revisou para cima a projeção dos caminhões, que, provavelmente, fecharão o ano com 116 mil emplacamentos e crescimento de 30,6% em relação a 2020. Ressalte-se que o transporte de carga no Brasil teve um aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2020, segundo Índice de Movimentação de Cargas do Brasil.
Estima-se que mais de 80 por cento dos produtos nacionais circulam pelo País em cima de carrocerias de caminhões. Ou seja, a economia brasileira depende, basicamente, do transporte rodoviário. E, com a eventual retomada econômica, mesmo que gradual, tornaram-se necessárias a renovação das frotas já existentes e a ampliação do número de caminhões em circulação pelas rodovias brasileiras. (Nilton Pereira – Com agências).