A ARM, ao receber as queixas, amplia sua fiscalização nas áreas afetadas, alertando a Saneago para a resolução do problema. Caso a situação persista, a Saneago pode ser penalizada. Segundo Robson Torres, presidente da ARM, o procedimento inicial é que os cidadãos contatem a Saneago relatando o problema e forneçam à agência reguladora o protocolo do atendimento.
Se o contato com a Saneago não for possível, é fundamental que as dificuldades nos canais de atendimento também sejam comunicadas à ARM. Uma vez iniciado o processo, a equipe da agência se desloca até o local afetado para pressionar por soluções.
Penalidades severas
Em casos de reincidência, o foco da observação nos bairros continua e, se comprovado o problema, a Saneago é multada em 0,5% de sua receita bruta para cada residência persistente na demanda não atendida. Esse valor corresponde a uma multa de R$ 1.224.063,78 por caso, conforme destacado por Robson.
Impacto no cotidiano
A água suja não apenas deteriora a qualidade de vida nas residências, mas também afeta o desempenho profissional e social dos moradores. “Profissionais estão impossibilitados de trabalhar, roupas ficam manchadas, e adquirir água potável torna-se uma necessidade”, declara Torres.
Em vista disso, a população busca soluções alternativas, como comprar água limpa, prejudicando financeiramente as famílias. Além do infortúnio cotidiano, a situação evidencia a urgência de um serviço de água mais eficiente e confiável na cidade.
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