Diversas personalidades ligadas ao desporto local, tiveram a oportunidade de participar do revezamento do símbolo olímpico, nos preparativos para os Jogos do Rio
Emoção. Esta é foi palavra que resume a noite do dia 04 de maio do ano de 2016, quando Anápolis se tornou a segunda cidade-celebração (a primeira foi Brasília) da Tocha Olímpica, símbolo do maior evento esportivo do Planeta Terra, as Olimpíadas.
Um dia para se juntar à tradição milenar da chama que representa a paz, a união e a amizade. Uma história que remonta à Grécia antiga. Os gregos consideravam o fogo um elemento divino e mantinham chamas acesas em frente a seus principais templos – como o santuário de Olímpia, palco dos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Para assegurar sua pureza, as chamas eram acesas por meio de uma ´skaphia´ – espécie de espelho côncavo que converge os raios do sol para um ponto específico.
OAB ANÁPOLIS participa de ato de desagravo pela agressão do advogado Orcélio Júnior
Para manter a tradição, esse ritual é realizado até hoje. Uma vez acesa, a chama é conduzida por meio de tochas, em um grande revezamento, até a cidade-sede dos Jogos. Na rota, uma série de festividades anuncia a chegada do evento. O revezamento termina com o acendimento da Pira Olímpica, na cerimônia de abertura. Anápolis fez a sua festa, marcou a sua participação nos jogos olímpicos de 2016.
A tocha chegou na cidade depois de passar por Corumbá de Goiás e Pirenópolis. O primeiro anapolino a carregar o símbolo olímpico foi o professor de educação física Paulo Brasil, que foi às lágrimas aos dar os primeiros passos ao longo da Avenida Universitária, saudado por uma grande multidão.
A tocha foi carregada por 55 pessoas, escolhidas pela Prefeitura e pelos patrocinadores das Olimpíadas.
Já passava das 21 horas, quando a mesma chegou ao Parque Ipiranga, aguardada por milhares de pessoas. E, o último a participar do revezamento foi o jogador de futebol Paulo Choco (Paulo Alves da Silva) revelado no Anápolis Futebol Clube no começo da década de 60 e que vestiu a camisa do Flamengo de 1963 a 1968, em 142 jogos, nos quais marcou 38 gols.
No palanque junto às autoridades, outro grande nome do esporte anapolino saudou a tocha olímpica: o nadador Bruno Bonfim, que representou o Brasil na equipe de natação nas Olimpíadas, em 2004.
O Prefeito da época, João Gomes, ressaltou naquela ocasião que Anápolis abraçou o espírito olímpico e marcou sua história nos jogos, que segundo ele deixará como legado a importância do esporte para o bem e a união das pessoas. ´É uma coisa mágica´, resumiu.
De fato, a celebração da tocha fez a Cidade respirar alegria, respirar esporte, respirar união e emoção. Há quem diga o contrário. Mas, a tocha iluminou Anápolis. E, para todos os que viveram este momento, a expectativa e a torcida são para que a Cidade assim continue, iluminada, abençoada e crescendo com qualidade de vida.