O maior poder de qualquer ser humano é o acesso às informações. No entanto, há alguns anos existe uma crescente na disseminação de fake news, as famosas notícias falsas, com intuito de ludibriar as pessoas e combater a ciência e a informação de qualidade. Pode-se dizer que um dos principais fatores para este aumento no compartilhamento dessas “notícias” seja o uso constante e facilitado das redes sociais.
Algumas pesquisas mostram que as informações passadas por amigos e conhecidos carregam alto teor de credibilidade, o que faz com que as pessoas não se aprofundem nos temas debatidos, apenas considerem eles como verdades.
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Outro levantamento, promovido pelo DataSenado, instituto de pesquisa vinculado à Secretaria de Transparência do Senado Federal, apontou que 79% das pessoas declaram que o WhatsApp é sua principal fonte de informações, seguido de 49% que utilizam o YouTube, 44% o Facebook e 30% o Instagram.
Durante a pandemia de Covid-19, foi possível notar como as fake news podem ser prejudiciais à convivência em sociedade. Informações que contrariavam métodos de proteção e até mesmo a própria vacinação foram amplamente disseminadas e esses conteúdos falsos foram responsáveis por uma parcela dos quase 600 mil óbitos registrados no país.
Questionar a veracidade
Antes de acreditar nas informações que te passaram, é importante checar a veracidade delas, ou seja, comprovar que de fato aquilo é real. Veja se existe uma fonte de origem e se essa fonte é confiável – às vezes, sites surgem apenas para publicar inverdades. Verifique também se outros veículos de imprensa conhecidos noticiaram aquele mesmo fato e compare. E, claro, fique atento e desconfie de notícias que parecem boas de mais para serem verdade.
Utilizar sites de checagem
Muitos veículos de imprensa e organizações criaram sites de “fact-checking”, ou seja, de verificação de fatos, para auxiliar a população na identificação de notícias verdadeiras ou enganosas. Dentre os principais, podemos citar:
Leia todo o conteúdo
Os disseminadores de fake news se aproveitam de uma técnica muito popular na internet, o “clickbait” para enganar leitores. Também conhecido como “caça-clique”, o processo ocorre quando alguém dispara algum título sensacionalista e – muitas vezes – enganoso, apenas para chocar as pessoas e provocar o compartilhamento.
Para garantir que você não está compartilhando um conteúdo do gênero, abra o link que recebeu e leia todas as informações. Não tome como verdade apenas aquilo que está descrito na chamada, para não dar margem a interpretações erradas.
4 – Confirme a data da publicação
Outra tática muito utilizada é o compartilhamento de notícias antigas para reviver polêmicas e confundir as pessoas.
Para evitar problemas com este fato, procure a data de publicação de todas as notícias que está consumindo e certifique-se de que aquilo é algo recente.
(Com informações do Olhar Digital)