Nos últimos dias, casos de estupro de vulnerável e feminicídio, sem contar agressões e abusos sexuais, aumentaram de frequência na divulgação dos meios de comunicação em Goiás, infelizmente, também com alguns casos no Município de Anápolis.
A imprensa cumpre com o seu papel de informar a sociedade, contribuindo, não apenas para que as pessoas tomem conhecimento dos fatos, mas para que formem pensamento acerca dessas situações e possam multiplicar, nos seus meios sociais, ou seja, em casa, no bairro, na igreja, no trabalho, entre outros, uma cultura de não violência, de não abuso, de não extremismos e intolerância, sejam quais forem.
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A escola tem também um papel importante nesse contexto. E, diga-se de passagem, ela faz o seu papel quando promove a educação num sentido mais amplo, além livros e quadros negros.
Contudo, é um fato curioso e, até, pode ser objetivo de um estudo ou pesquisa mais aprofundada.
Hoje com a internet, as redes sociais, os mensageiros de celular, a comunicação se ampliou. As escolas abrem mais espaço para debates de temas transversais. As famílias estão engajadas com a educação e a cultura dos filhos.
Mas, os crimes, por outro lado, só aumentam. E, pior, a brutalidade e a banalidade que acompanham é algo que surpreende.
Então, nossa formação e nossa cultura não estão surtindo o efeito esperado na construção de uma sociedade melhor. Somos mais conscientes, no entanto, isso não tem recaído na redução dos indicadores criminais.
O quê, afinal, nos falta para que tenhamos uma cultura de paz e do bem? Talvez possamos encontrar respostas numa melhor educação e na redução das desigualdades sociais existentes.