A demência canina é uma condição que afeta principalmente cães idosos e compromete tanto a saúde mental quanto a física. Veterinários orientam que os tutores fiquem atentos aos primeiros sintomas para garantir qualidade de vida aos animais.
O que é a demência canina?
A demência em cães é cientificamente conhecida como Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC). A doença provoca alterações neurológicas progressivas, afetando a memória, o comportamento e a percepção do ambiente.
Principais causas
O envelhecimento é o principal fator de risco para a demência canina. A partir dos 10 anos, os cães podem desenvolver a doença devido à morte progressiva de neurônios, o que compromete a função cerebral.
Sinais de alerta
Os sintomas podem surgir de forma sutil, tornando essencial que os tutores observem mudanças no comportamento dos pets. Entre os sinais mais comuns estão:
- Esquecimento de rotinas: dificuldade para lembrar locais de alimentação e higiene;
- Desorientação: andar sem rumo ou se perder dentro de casa;
- Mudanças de humor: aumento da agressividade ou apatia inesperada;
- Alterações no ciclo do sono: insônia ou inversão dos horários de descanso.
Existe tratamento?
Embora não haja cura para a demência canina, é possível retardar sua progressão com acompanhamento veterinário. Diagnósticos precoces, baseados em exames clínicos e neurológicos, permitem adotar terapias que incluem medicamentos, dieta balanceada e estimulação cognitiva.
Atenção aos sinais e cuidados preventivos são essenciais para garantir bem-estar e qualidade de vida aos cães idosos.