Registre-se que a bancada feminina da Câmara Municipal é maior do que a bancada feminina da Assembleia Legislativa de Goiás, que tem quatro representantes: Bia de Lima, Rosângela Rezende, Zeli Fritshe e Vivian Naves, esta última anapolina.
A Câmara Municipal possui 23 cadeiras e a Alego, 41 cadeiras. Então proporcionalmente, Anápolis está mais bem posicionada nessa questão.
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Esse breve resumo demonstra que as mulheres anapolinas estão cada vez mais atuantes. Contudo, o espaço para o avanço da participação das mulheres na política, não só em Anápolis, mas em Goiás e no Brasil, ainda é muito grande.
No município, também merece atenção o registro, as mulheres já são maioria entre os eleitores aptos ao voto há vários pleitos. Porém, a cidade carece ainda de aumentar o espaço delas não só entre os que escolhem, mas nos cargos eletivos.
Obviamente que a escolha é do eleitor e essa vontade manifestada nas urnas deve ser respeitada, pois é esse o esteio da democracia.
Porém, é sim necessário exaltar a importância de que o espaço da mulher na política seja ampliado, pois elas têm muito a contribuir.
Quem sabe, até, como forma de resgate histórico. No Brasil, só para lembrar, o voto feminino só passou a valer a partir de 1932. Mas, o Código Eleitoral da época só permitia que votassem ou fossem votadas as mulheres casadas com o aval do marido ou as viúvas e solteiras com renda própria. A partir de 1934, essas exigências foram retiradas. Porém o voto para elas ainda era facultativo e, somente a partir de 1946, passou a ser obrigatório para elas. Avançamos, mas podemos avançar mais!
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