Academia ao ar livre, área de convivência e fonte recreativa farão parte do novo cartão postal da cidade
Com promessa de ser um novo cartão postal para Anápolis, as obras do Parque das Águas passam por processo de acabamento, contando com as estruturas mais modernas do mercado atual. Ao todo o espaço público terá quase 18 mil metros quadrados e contará com anfiteatro, quadra poliesportiva, campo de futebol, quadras de areia, gangorras, quiosques, fonte recreativa, área verde, mirante e playground.
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Além disso, também farão parte do novo parque uma academia ao ar livre, área de convivência e três fontes, sendo uma recreativa com 150 jatos, outra dentro de um túnel e a terceira em um dos playgrounds. Outra atração será o jardim botânico, cuja construção será na lateral do parque, utilizando um espaço de quase 26 mil metros quadrados, e contará também com uma espécie de memorial, em homenagem ao antigo Clube Ipiranga, o qual funcionava nesse mesmo local, mas que foi fechado há 10 anos.
Inspiração espanhola
Embora tenha entrado em fase final de construção, ainda não há uma data para a entrega. A preocupação, de acordo com os construtores, é com uma execução bem feita. Segundo a arquiteta, Marília Resende, uma das responsáveis pelo projeto, foi realizada uma ampla pesquisa conceitual de modernos parques pulverizados em todo o mundo. “O prefeito me levou até o local, explicou o que ele visualizava e daí começamos o processo de pesquisas e busca por algo moderno em interação com o meio ambiente. Um parque que muito me inspirou fica em Barcelona, na Espanha”, explica.
Ela ressalta que o Parque das Águas vai contemplar, de forma complementar, estruturas e objetos que não são comuns ao espaço vizinho, o Parque Ipiranga. “Focamos muito no esporte, no meio ambiente e em playground moderno para as crianças”, diz. Esse último ponto será feito num local especial, num desnível de sete metros, de tal forma que os pais e cuidadores possam visualizar a criança de uma altura superior, sem que ela tenha acesso direto à rua ou se perca.
O projeto original teve por objetivo também a recuperação e a preservação das nascentes que existem no local, assim como o catálogo de plantas e animais. Para tornar possível o início das obras, a prefeitura recebeu quase R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares. A licitação foi aberta no fim de 2019, antes da pandemia, que acabou atrasando o cronograma de execução.