Em 2023, foram 58 ocorrências registradas, com 38 vítimas fatais. Somente em 2024, a região Centro-Oeste já contabiliza 104 mortes.
O número de mortes por choque elétrico em Goiás tem crescido de forma preocupante. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), o estado lidera o ranking nacional de acidentes relacionados à eletricidade.
Alta nos canteiros
Grande parte desses acidentes acontece no setor da construção civil. Profissionais que atuam próximos à rede elétrica, muitas vezes sem o devido preparo ou equipamento de segurança, estão entre os mais atingidos. Especialistas recomendam manter uma distância mínima de três metros da fiação. Além disso, é fundamental jamais tentar afastar cabos com ferramentas ou outros objetos.
Perigos em casa
O ambiente doméstico também concentra riscos importantes. Acidentes podem ocorrer durante atividades rotineiras, como usar aparelhos elétricos com o corpo molhado ou improvisar consertos com fios danificados. Outro hábito perigoso é utilizar a parte traseira da geladeira para secar roupas — prática que pode causar superaquecimento e até incêndios.
Sinais de alerta
Entre os principais indícios de curto-circuito estão o cheiro de queimado em equipamentos, manchas escuras nas tomadas, lâmpadas que queimam com frequência e disjuntores que desarmam repetidamente. Esses sinais exigem atenção imediata e revisão na instalação elétrica.

Evitar sobrecarregar tomadas, manter cortinas e tapetes longe de fios e desligar aparelhos durante viagens são medidas simples e eficazes. Esses cuidados devem se estender também ao ambiente de trabalho e aos espaços públicos. O uso consciente da eletricidade, aliado a práticas seguras, pode prevenir acidentes graves e salvar vidas.
Com informações da Equatorial.
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