Que o Brasil é um dos maiores produtores (e exportadores) de soja; minério de ferro; laranja; proteínas animais carne, ovos, etc.) e uma infinidade de outros produtos de consumo, não é novidade para ninguém. O País já chegou a ser cognominado “o celeiro do mundo”, com larga margem de justiça. Vendemos insumos, comodities, manufaturados e muitas outras coisas de boa aceitação no mercado internacional.
Mas, temos produtos tidos como inusitados que muita gente não sabe e que, também, ajudam a aumentar nossas receitas em dólar, iene, euro e outras moedas internacionais.
Só para se ter uma ideia, há produtos brasileiros que, apesar de não chamarem tanto a atenção, por não fazerem parte do grupo das comodities (produtos que têm seus preços definidos em bolsas de valores), são bastante atraentes no mercado internacional, tanto para produtores rurais como para empresas.
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A lista é grande: milho de pipoca; avocado (espécie de abacate); peixes cultivados e, até, carne e pele de jumentos são alguns deles. E, a demanda, desde o início da pandemia, só aumentou. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em 2020, o Brasil exportou 98,9 mil toneladas de milho para pipoca; 7,6 mil toneladas de avocado; 6,9 mil toneladas de tilápia e quase 90 mil jumentos. Isso mesmo: jumentos. O maior atrativo desses animais é a pele, um item supervalorizado pela medicina tradicional chinesa. Neste ponto, já existe uma preocupação quanto a uma provável extinção da espécie no País, já que a reprodução de jumentos não acompanha o ritmo do abate.