A ordem explicita que “qualquer oficial de justiça de sua jurisdição ou qualquer autoridade policial competente e seus agentes, a quem for apresentado, que prenda e recolha a qualquer unidade prisional, à ordem e disposição deste juízo, a pessoa indicada e qualificada na presente ordem”, no caso o empresário anapolino.
Além de Carlos César, o mandado de prisão preventiva atinge as pessoas de Glauko Olívio de Oliveira; Érick Pereira da Silva; Thiago Marcelino Machado; Adriano Azevedo Souza, Wembleyson de Azevedo Lopes e Rodrigo Moraes Leal.
Em detalhes, consta da representação que “no dia 23 de junho de 2021, por volta das 18h50min, na Rua JM-63, Setor Jamil Miguel, Anápolis-GO, o senhor Fábio Alves Escobar Cavalcante foi surpreendido e alvejado por projéteis de arma de fogo, sendo, posteriormente, encaminhado ao Hospital Municipal de Anápolis, onde foi atestado clinicamente o seu óbito, na mesma data”.
Desdobramentos
Consta, ainda, que diante da ocorrência do homicídio provavelmente qualificado, a Polícia Civil do Estado de Goiás, através do seu Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis/GIH, instaurou o Inquérito Policial nº 69, em 24/06/2021, os quais foram encaminhados em 12/07/2022, para prosseguimento das investigações.
Leia ainda: DPVAT: Por que Lula quer retomar a cobrança do seguro obrigatório?
Apurou-se, também, que a autoria dos referidos delitos está vinculada aos policiais militares Glauko Olívio de Oliveira; Érik Pereira da Silva; Thiago Marcelino Machado; Adriano Azevedo de Souza, Wembleyson de Azevedo Lopes e Rodrigo Moraes Leal, bem como, ao empresário Carlos César Savastano Toledo, em relação à vítima Fábio Alves Escobar Cavalcante.
Os mandados de prisão têm validade até 13/11/2043 e deverão ser cadastrados junto ao Banco Nacional de Mandados de Prisão.
O Juiz manda, ainda, que as pessoas presas devam ser encaminhadas, imediatamente, à autoridade judicial que determinou a expedição da ordem de custódia ou, nos casos em que forem cumpridos fora da jurisdição do juiz processante, à autoridade judicial competente, conforme lei de organização judiciária local, observando-se todas as garantias legais que os ocupantes das carreiras policiais possuem.
Caso intrincado
A morte do, também empresário Fábio Escobar Cavalcante faz parte de um intrincado caso que envolve desentendimentos nascidos da campanha política para o Governo do Estado. Ambos eram integrantes do projeto político ligado ao atual Governador Ronaldo Caiado.
Entretanto, desavenças entre eles acabaram pro desaguar em denúncias de propinas, desvio dos recursos da campanha e outros estremecimentos, inclusive com ofensas mútuas pelas redes sociais.
Fábio Escobar era filho do ex-vereador José Escobar Cavalcante. Um dos acusados, Carlos César Toledo, é oriundo de tradicional família em Anápolis. A notícia da expedição dos mandados de prisão caiu como uma bomba na Cidade.
Comentários 1