Depois de um longo período em estágio remoto, o retorno às aulas na rede municipal conta com reforços importantes. Como de praxe, nos dias atuais, as máscaras, o distanciamento social e o uso de álcool constantemente chegaram para somar e evitar a proliferação da Covid. Outro ponto, no entanto, é referente a alimentação dos estudantes, que ganhou pontos específicos para 2022.
Há várias diferenciações na sociedade, levando em conta alergias, intolerâncias ou doenças, como a diabetes. No âmbito infantil não é muito diferente. Com cerca de 40 mil refeições sendo servidas diariamente, o desafio é que a merenda atenda as especificidades dos alunos. Receitas sem açúcar e sucos em lugar de leite são algumas das adaptações propostas.
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“É perceptível a mudança na alimentação das crianças, sendo ela mais saudável e rica em fontes de vitamina. Meu filho tem diabetes tipo 1 desde os cinco anos e faz uso de insulina desde então. Por necessitar de uma alimentação mais balanceada, ele gosta muito de comer as frutas que a escola oferece, se sentindo acolhido e lanchando junto com os colegas. Além de toda a socialização no ambiente escolar, após dois anos sem frequentar a sala de aula devido à pandemia, estamos mais seguros pela disponibilidade dos lanches saudáveis”, conta Hebert Melo, se referindo ao filho Henrique, de nove anos.
A preparação da merenda é orientada e supervisionada por profissionais que acompanham a seleção, compra, armazenamento e produção dos alimentos. À equipe também compete a elaboração do plano de trabalho do Programa de Alimentação Escolar (PAE). Neste processo, o diálogo com os pais e responsáveis é fundamental, para entender sobre suas especificidades neste retorno às aulas.