Confiras as dicas para economizar!
A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon Goiás) realizou, entre os dias 20 e 27 de dezembro, uma pesquisa comparativa de preços de 119 produtos visando informar os compradores sobre produtos em valores mais acessíveis.
Ao todo, 15 estabelecimentos de diferentes portes foram vistoriados, de forma presencial e aleatória, por equipes técnicas do Procon Goiás. Alguns dos estabelecimentos pesquisados foram nos setores Central, Campinas, Oeste, Nova Suíça, Bueno, Morada do Sol, dos Funcionários e Vila Nova.
A caneta esferográfica foi o item com maior diferença no valor, R$ 1,20 e R$ 6,50. Uma variável de 441,67%. A Lancheira e o apontador simples, não ficaram atrás, com variações de 373,26% e 366,67%.
Já o pincel de pintura com cerda chata (345,67%) e apontador de plástico com furo e depósito (297,50%) fecham a lista das cinco maiores variações.
Ainda conforme a pesquisa:
- Giz de cera fino (82,63%)
- Cola líquida branca (57,14%)
- Tela para pintura (55,35%)
- Bloco de papel colorido (45,61%)
Por outro lado, borracha branca (-11,26%), TNT fino (-10,84%), lápis preto número dois (-9,22%), caixa de tinta guache (-5,30%) e lapiseira (-4,46%) tiveram queda no valor.
O Procon Goiás orienta pais, mães e responsáveis que produtos como álcool, tinta para impressora e papel higiênico não podem ser cobrados na lista de material escolar, uma vez que são de responsabilidade da instituição que já recebe o valor da mensalidade para o custeio.
Além disso, a unidade de ensino não pode exigir marca, modelo ou estabelecimento comercial exclusivo para a aquisição deles. Já sobre uniformes, a venda pode sim ter exclusividade, desde que a escola não incorra em prática abusiva na cobrança.
Dicas
Usar o tempo a favor é uma boa saída para encontrar melhores preços, afirma o Procon Goiás. Pesquisas feitas com antecedência podem auxiliar na preservação do orçamento familiar. Procurar lojas que concedem descontos em compras volumosas também é um trunfo positivo neste momento.
Além disso, se possível, evite levar as crianças para o momento da compra, uma vez que elas têm tendência a desejar produtos de marca e da moda, geralmente mais caros e nem sempre de qualidade.
Outra observação a ser feita é sobre produtos do ano letivo anterior que ainda podem ser reaproveitados. Compras no mercado informal podem gerar dor de cabeça, mesmo com preço mais em conta. Exija sempre nota fiscal, fundamental em caso de vícios, e analise se os produtos a serem adquiridos contam com informações precisas em língua portuguesa, prazo de validade, identificação e o endereço do importador de forma explícita.
O prazo para reclamações sobre danos vária de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis.
Os dados completos sobre a pesquisa comparativa podem ser encontrados no site do Procon Goiás (procon.go.gov.br).
Fonte e Foto: Procon Goiás