Embora num ritmo menos acelerado, a frota de veículos emplacados em Anápolis segue crescendo e, conforme apurou reportagem do CONTEXTO, ela pode ultrapassar a marca de 300 mil já bem no começo de 2022.
E, toda vez que nos referimos à fronta, vem a tona o pensamento sobre a mobilidade urbana, um tema que vai muito além do número de veículos que temos aí pelas ruas da cidade.
Hoje, a temática da mobilidade urbana caminha lado a lado com a temática da cidadania. Isso porque, não é só o fato de as ruas estarem cheias de carros, motos, caminhões, ônibus, dentre outros, o que preocupa.
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Preocupa, também, o tratamento que o pedestre tem neste contexto, especialmente, aqueles que têm algum tipo de dificuldade para locomoção. Sem entrar aqui no mérito da batalha que é um cadeirante transitar nas calçadas, já que muitas têm desníveis, estão com o piso estragado e, também, muitascalçadas ficam ocupadas indevidamente por veículos.
São questões, diga-se de passagem, que não se resolvem facilmente, de uma hora para outra. É preciso investimento e é preciso, muito mais, que haja consciência das pessoas em fazerem o uso correto dos espaços, de respeitarem a sinalização e a legislação.
Tudo isso está amarrado de alguma forma na mobilidade urbana. E, por caber a nós uma parcela importante de responsabilidade, não há como dissociar a mobilidade da cidadania.
Anápolis já avançou muito na questão da mobilidade e da educação para o trânsito. Pode avançar mais, principalmente, havendo uma maior consciência sobre os nossos direitos e deveres.