Não raro, quando se fala em mobilidade urbana, boa parte das pessoas logo pensa na questão do trânsito. De fato, é uma das vertentes desse tema tão complexo e que, hoje, é um tema de extrema relevância, pois está diretamente relacionado com a qualidade de vida das pessoas.
Uma pesquisa realizada pelo CONTEXTO, demonstra que a frota de veículos emplacados em Anápolis passa de 311 mil. O que dá uma proporção de em torno de 0,78 veículo por habitante.
O número de veículos nas ruas cresce a olho nu. Mas, felizmente, apesar de alguns congestionamentos, não temos nada que seja de tão grave. Salvo quando há um acidente, por exemplo. Mas, no geral, pelo tanto de veículos que temos, a situação do trânsito não pode ser considerada caótica. Temos problemas, sim!
Por isso, o Município vem já de algum tempo trabalhando com o Plano de Mobilidade Urbana.
Esse plano, diga-se de passagem, trata a mobilidade urbana sobre vários aspectos, como o deslocamento de pedestre, de pessoas que usam o transporte coletivo e os demais meios como taxi, por aplicativo e outros.
Também, alcança aquelas pessoas que usam a bicicleta como meio de ir e vir. Lança um olhar sobre as pessoas que têm dificuldade de locomoção, por deficiência física ou por outro motivo.
Enfim, a mobilidade urbana é bem mais abrangente do que a questão do trânsito, especificamente.
Dessa forma, é importante que essa questão esteja na ordem do dia, uma vez que quando se fala em mobilidade urbano, se fala em planejamento. E o planejamento é feito para curto, médio e longo prazo. E o princípio fundamental de qualquer planejamento, neste caso, é conhecer a dinâmica da cidade, os hábitos da população em relação aos seus deslocamentos.
Anápolis, portanto, está no caminho certo quando coloca o desafio da mobilidade entre os seus “deveres de casa”.