Eletiva é uma cirurgia programada que não é considerada de urgência e que as secretarias de Saúde agendam o dia e o horário para sua realização conforme um mapa cirúrgico
Goiás conquistou a segunda posição no ranking nacional de cirurgias eletivas, com 2.750 procedimentos realizados entre março e abril deste ano.
Isso ocorreu durante a primeira fase do Programa Nacional de Redução das Filas (PNRF), do Governo Federal, que busca ampliar o número de cirurgias eletivas em todo o país e reduzir as filas de exames e consultas especializadas.
Os municípios executantes receberão R$ 20 milhões do Ministério da Saúde para a realização dos procedimentos, com o mesmo valor sendo investido pelo Governo de Goiás.
Prioridade
Nesta primeira fase, a prioridade é para cirurgias gerais, ginecológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas, sendo que os procedimentos ortopédicos também estão incluídos.
A seleção é baseada no critério de antiguidade, chamando primeiro aqueles que estão aguardando há mais tempo.
O estado conta com 67 hospitais em 40 municípios para atender à demanda. O governo complementa financeiramente os procedimentos, pagando o dobro da tabela SUS.
Cada município organiza o cronograma de execução a partir de uma fila única. Os hospitais entrarão em contato com os pacientes para agendar as avaliações e procedimentos.
Além das cirurgias realizadas no programa, os hospitais do Governo de Goiás continuam operando plenamente e já realizaram 30.088 procedimentos cirúrgicos este ano.
Desde a liberação das cirurgias eletivas, após o período crítico da pandemia da Covid-19, foram realizadas 71.109 cirurgias nas unidades estaduais, com uma média de 5 mil cirurgias mensais.