Foram beneficiados quase 2,6 milhões de trabalhadores com o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e Renda
O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, conhecido como BEm, fechou mais de 3,2 milhões de acordos entre trabalhadores e empresas em 2021. Foram beneficiados quase 2,6 milhões de trabalhadores e 634 mil empregadores durante quatro meses, de 27 de abril a 25 de agosto. O prazo para adesão à rodada de 2021 do BEm encerrou-se na última quarta-feira (25/08).
“O Benefício Emergencial é essa contrapartida paga pelo governo para evitar a perda da renda do trabalhador diante da suspensão temporária do contrato ou da sua redução proporcional da jornada e salário”, explicou o subsecretário de Políticas Públicas do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, Silvio Eugênio.
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Segundo ele, já foram empenhados mais de R$ 7 bilhões com o pagamento do complemento salarial dos trabalhadores.
O BEm faz parte do Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, criado em 2020 pelo Governo Federal para amenizar os efeitos do novo coronavírus no mercado de trabalho, e restabelecido em 2021.
Em 2020, o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e Renda ajudou na manutenção do emprego de quase 10 milhões de trabalhadores por meio de mais de 20 milhões de acordos.
Números
Dos 3.271.513 contratos celebrados neste ano, a maior parte, 1.364.348 foram de suspensão de contrato de trabalho. Em seguida estão redução de 70% da jornada de trabalho (788.592), redução de 50% (613.030) e redução de 25% da carga horária (505.543).
As mulheres foram as que mais aderiram ao programa, totalizando 1.749.868 contratos celebrados (53,49%). Entre os homens, o número chegou a 1.521.457 contratos (46,51%). Os que mais aderiram têm de 30 a 39 anos (1.017.831), seguido pela faixa etária dose 40 a 49 (739.011) e dos de 25 a 29 (532.998)
Já os setores que lideraram a adesão ao programa foram: serviço (1.641.023), comércio (792.201) e indústria (747.668).
O estado com maior número de acordos celebrados é São Paulo (907.818), seguido por Minas Gerais (329.807) e Rio de Janeiro (321.422).
Os dados foram calculados até o dia 24 de agosto.