Um acidente ocorrido na manhã desta terça-feira, 16/04, na esquina da Praça “Augusto César Alencar” (Cessé), Bairro JK Nova Capital, próximo ao Planetário, envolvendo um carro e uma motocicleta, deixou um saldo de três vítimas. Uma delas, que estava na motocicleta, em estado gravíssimo, precisou ser resgata por uma unidade aérea do Corpo de Bombeiros. As outras duas foram levadas para socorro médico em unidades móveis do SAMU e do Corpo de Bombeiros. Toda a ação durou em torno de 20 minutos.
Mas, felizmente, tudo não passou de uma simulação para se apresentar o serviço aeromédico implantado em Anápolis, através de uma parceria da Prefeitura, através do SAMU, e do Governo do Estado, via Corpo de Bombeiros. A simulação foi muito próxima de um sinistro real, com os envolvidos devidamente caracterizados com sangue artificial. As equipes dos Bombeiros e do SAMU, tanto de terra, como do serviço aéreo, agiram dentro dos protocolos para um tipo de assistência como esta e o resultado agradou a quem assistiu, de perto, a demonstração.
O serviço aeromédico contará com o suporte de um helicóptero (que foi utilizado na simulação) e de um avião, ambos da frota dos Bombeiros. A Prefeitura cederá médicos e enfermeiros do SAMU para atuarem nos resgates. A base do serviço será em Anápolis, mas, outros 12 municípios da Regional de Saúde Pirineus, vão ser contemplados com a iniciativa.
O Prefeito Roberto Naves, que esteve presente na simulação, ressaltou que o serviço aeromédico é um grande avanço para a saúde, à medida que permitirá salvar vidas de pessoas envolvidas em acidentes em Anápolis, e outras localidades, assim como, nas rodovias próximas. “Quero agradecer ao Governo de Goiás e ao Corpo de Bombeiros. Essa é uma parceria muito importante”, disse o Chefe do Executivo, logo após o desfecho da operação.
Para o Tenente Coronel Ricardo Silveira Duarte, comandante do 3º Batalhão Bombeiro Militar, o serviço representa um grande ganho de agilidade e qualidade na assistência a vítimas de acidentes ou outras ocorrências graves. Segundo ele, o atendimento inicial será feito pelas equipes de terra e, havendo necessidade, estas acionarão o serviço aéreo e, dependendo da distância, será enviado o avião ou o helicóptero para o transporte da pessoa vitimada até à unidade para onde ele for regulada no sistema. A vítima é transportada estabilizada, com equipamentos de uma UTI e com o acompanhamento médico, o que aumenta, em muito, a chance de vida. A simulação contou com a presença do Coronel Alberto, Comandante do Centro de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás.