Em Goiânia, a tendência é diferente. A capital registrou 17.848 acidentes no primeiro semestre de 2024, uma diminuição de 5,9% comparado aos 18.985 acidentes no ano anterior. O número de mortes também caiu, de 75 para 70, uma redução de 6,6%.
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O presidente do Detran-GO, Delegado Waldir, expressou preocupação com os dados. “Apesar das campanhas educativas e operações fiscais intensificadas, é necessário adotar medidas mais rigorosas para prevenir comportamentos que comprometem a segurança no trânsito,” destacou.
Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que o aumento na velocidade média está diretamente relacionado à gravidade dos acidentes. Cada 1% a mais na velocidade média aumenta em 4% o risco de um acidente fatal e em 3% o risco de um acidente grave. Por exemplo, o risco de morte para pedestres aumenta 4,5 vezes quando a velocidade passa de 50 km/h para 65 km/h.
Delegado Waldir aponta o excesso de velocidade como a principal infração nas rodovias e áreas urbanas de Goiás. Em 2024, houve um aumento significativo nas autuações por velocidade: 1,44 milhão de multas nos primeiros sete meses, em comparação com 1,12 milhão no ano anterior. “A potência dos veículos e a qualidade das rodovias têm incentivado os motoristas a acelerar mais,” comenta o presidente do Detran-GO.
Para enfrentar esse problema, o Detran-GO está fortalecendo a colaboração com a Polícia Civil e a Polícia Militar e incentivando a criação de quinze regionais de trânsito em todo o Estado. O órgão está também aberto a parcerias para implementar políticas de controle de velocidade e reduzir o número de acidentes. “Embora não tenhamos agentes de trânsito, podemos apoiar e oferecer suporte aos órgãos fiscalizadores,” conclui Delegado Waldir.
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