A palavra de ordem em todo o mundo é uma só: alimentarem-se os povos. O rastro de destruição deixado pela pandemia da covid 19 ainda é uma ferida aberta e não é possível prever-se quando é que ela se cicatrizará. Fato real.
Mas, as populações, em grande parte, estão famintas, pois as nações que produziam pouco alimento, passaram a produzir menos ainda.
Só que, crianças; adolescentes; jovens, adultos e idosos têm que comer. Diante disso, países grandes produtores, como o Brasil, jogam e continuarão a jogar um papel por demais importante para a reversão desse quadro.
Não tem erro: tudo o que o País produzir, tudo vai vender. Seja para o mercado interno, seja para as nações adquirentes da comida brasileira.
E, um detalhe chama a atenção. O Brasil tem deixado de produzir, apenas, os alimentos tradicionais, como arroz; carnes; feijão, açúcar e farinhas.
O governo passou a inovar, a incentivar a diversificação dos produtos, pois, os clientes que aportam por aqui, representam outras culturas, onde a culinária difere, pouco, ou, muito, da nossa.
O lançamento do Plano Safra e do Plano Safra da Agricultura Familiar, no fim de junho, disponibilizou aos pescadores e aquicultores brasileiros, a quantia recorde de 208 bilhões e meio de reais em financiamento disponível em vários programas e modalidades de crédito.
Há, desde linhas voltadas à compra de equipamentos, como o Moderfrota, até o Programa Nacional de Agricultura Familiar, voltado para pequenos produtores.
Foi feita uma articulação específica junto aos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, para que as regras do Plano Safra e do Plano Safra da Agricultura Familiar, abrangessem, também, a pesca e a aquicultura, em especial a pesca artesanal.
Isto vale dizer que o fomento à criação de peixes para os mercados nacional e internacional, é, sim, uma boa alternativa para se aumentar o nosso Produto Interno Bruto. Mesmo que o consumo de pescados.
Ainda, seja pequeno no Brasil, é sabido que, em muitas outras nações, o peixe é alimento indispensável nas mesas das famílias. Então, pro que não jogar este jogo: criar e vender o peixe para eles, literalmente?
Os recursos para o fomento a esta vertente econômica estão disponíveis no Plano Safra, administrado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, com mais de 83 bilhões de reais; no Pronaf, administrado pelo Ministério de Desenvolvimento Agropecuário, com outros 71 bilhões de reais, além de 34 bilhões e 600 milhões de reais no Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste; 10 bilhões de reais, no Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, mais nove bilhões e meio de reais bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, que abrange Goiás.