A relação com Deus pode ser resumida em duas abordagens distintas: a aceitação de Sua existência e a negação.
Por Samuel Vieira
Aqueles que aceitam Deus em suas vidas buscam viver de acordo com princípios eternos, reconhecendo sua finitude e nutrindo a esperança em uma vida após a morte.
Por outro lado, os ateus práticos negam Deus em suas ações, embora possam professar fé e moralidade. A fé pode ser uma fachada para práticas contraditórias.
Práticas religiosas, como cultos e orações, tornam-se vazias de significado, pois o presente é a única realidade para eles, adotando a ética “comamos e bebamos que amanhã morreremos”. Eles não são melhores nem piores que os religiosos, apenas alheios a questões espirituais.
Os chamados ateus práticos, embora professando fé, podem ferir outros e agir injustamente.
A história está repleta de exemplos de atrocidades cometidas por pessoas religiosas. A Bíblia adverte sobre aqueles que “professam conhecer a Deus, mas o negam por suas obras”. Eles podem ser religiosos em crença, mas ateus em ação.
A vida de fé deve ser respaldada por uma ética coerente. Uma religiosidade saudável reflete-se em uma ética congruente. É fundamental lembrar que “as ações falam mais alto que as palavras”.
O ateísmo prático é uma contradição que, embora possa enganar muitos, não engana Deus, que vê tudo. No dia do julgamento, aqueles que praticaram o ateísmo prático, podem ser confrontados com a realidade: “Não vos conheço! Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
Assim, a verdadeira religiosidade deve traduzir-se em ações que reflitam a fé. A religião autêntica se manifesta em uma ética genuína, orientando a jornada espiritual e moral de cada indivíduo. É a congruência entre fé e ação que define a autenticidade da crença.