A cada dois anos mais de 150 milhões de eleitores em 5,5 mil municípios vão às urnas.
Desde 2000, o país realiza eleições 100% informatizadas e seguras, com fiscalização de diversas entidades públicas e privadas para garantir a transparência e segurança do sistema eletrônico de votação. Um ano antes das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inicia o Ciclo de Transparência Democrática, composto por 40 oportunidades de auditorias nas urnas eletrônicas e sistemas eleitorais.
A Resolução TSE nº 23.673/2021 garante a diversas entidades o direito de fiscalizar o processo eleitoral, desde a abertura do código-fonte da urna eletrônica até a entrega de dados e relatórios após o pleito.
Antes das eleições, ocorre o Teste Público de Segurança da Urna (TPS), permitindo especialistas colaborar com melhorias nos sistemas de votação e apuração. O TPS para as Eleições de 2024 será realizado de 27 de novembro a 1º de dezembro.
Outras etapas de auditoria pré-eleitoral incluem o Teste de Confirmação do TPS em maio de 2024, Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, Cerimônia de Geração de Mídias, Cerimônia de Preparação das Urnas e Verificação dos Sistemas Eleitorais.
No dia das eleições, são realizados testes de integridade dos sistemas eleitorais, emissão da zerésima, Registro Digital do Voto (RDV) e Boletim de Urna (BU). Após as eleições, o Boletim na Mão, um aplicativo da Justiça Eleitoral, permite aos cidadãos conferir os resultados dos votos divulgados pelo TSE.
Desde a introdução das urnas eletrônicas nas eleições em 1996, não foi comprovada nenhuma fraude. O sistema de votação eletrônico tornou o processo eleitoral mais seguro, transparente e rápido, permitindo a inclusão de pessoas com deficiência no processo de votação. São aproximadamente 577 mil urnas eletrônicas e 496 mil seções eleitorais utilizadas nas eleições brasileiras.
O TSE garante a 14 classes de entidades fiscalizadoras o direito de inspecionar o código-fonte da urna eletrônica e acompanhar as etapas de auditoria no processo eleitoral. Essas entidades incluem partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público, Congresso Nacional, Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal, Sociedade Brasileira de Computação (SBC), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), entre outras. Essas medidas garantem a integridade e confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.