Equipe de nutricionistas tem visitado as unidades para acompanhar a aceitação de novas receitas por parte das crianças
Não adianta a merenda ser saudável, se os estudantes não gostarem da aparência ou do gosto da refeição. Por conta disso, nutricionistas da Secretaria de Educação começaram a visitar as unidades de ensino municipais para testarem a aceitação de novas receitas e sabores por parte das crianças.
O papel da merenda dentro do contexto escolar vai além de deixar os estudantes saciados: ela é fundamental para o crescimento, tem impacto direto no desenvolvimento, rendimento e aprendizagem. Além de ser peça-chave para a formação de hábitos alimentares mais saudáveis.
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Elvira Valentim é uma das profissionais responsáveis pelos cardápios. Ela conta que “todas as refeições servidas nas unidades de ensino são elaboradas levando em conta as necessidades nutricionais dos estudantes. Priorizamos cardápios com o uso de frutas, verduras, legumes e proteínas”. Na última semana, Elvira citou que foi servido mousse com leite, batata doce e frutas às crianças.
A alimentação oferecida à educação infantil das unidades da rede segue as recomendações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é responsável pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O órgão definiu a proibição da oferta de cereais adoçados, balas, bombons, bolachas recheadas, entre outros alimentos que possuem adição de açúcar, nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis).
A resolução nº 6, de maio de 2020, também orienta que sejam oferecidas mais porções semanais de frutas e hortaliças, restringindo ainda o consumo de enlatados, margarinas e doces.