Entre abril e dezembro de 2024, 155 trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em Goiás. Os resgates ocorreram em dez municípios: Aparecida de Goiânia, Catalão, Goianápolis, Goiânia, Itapaci, Ouro Verde de Goiás, Palmelo, Senador Canedo, Serranópolis e Uruana.
As principais atividades envolvidas foram construção civil, marcenaria, colheita de pimenta e cana, e pecuária leiteira. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, foram pagos R$ 3,1 milhões em verbas rescisórias e R$ 1,2 milhão em danos morais aos trabalhadores resgatados.
Combate ao Trabalho Escravo
A Justiça do Trabalho de Goiás recebeu 77 ações sobre trabalho análogo à escravidão em 2024, em comparação a 198 ações em 2023. Estas ações, registradas no Processo Judicial Eletrônico, incluem subtemas como condições degradantes, tráfico de pessoas, jornada exaustiva, restrição de locomoção e trabalho forçado. O combate ao trabalho escravo é uma prioridade para diversas instituições, incluindo a Justiça do Trabalho.
Luta Permanente
O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado em 28 de janeiro, homenageia três auditores-fiscais do trabalho e o motorista que foram assassinados em 2004 durante a investigação de denúncias em Unaí, Minas Gerais.
Em outubro de 2023, a Justiça do Trabalho criou o Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo, Tráfico de Pessoas e Proteção ao Trabalho do Migrante (PETE+). O programa é gerido pelo desembargador Mário Bottazzo e o juiz Édison Vaccari em Goiás. Em 2024, PETE+ avançou significativamente, unindo forças com instituições como o Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
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