Por Vander Lúcio Barbosa
Candidatos e partidos já estão nas ruas pedindo votos. Este ano, certamente, será uma eleição atípica em razão da pandemia do novo coronavírus. Uma campanha mais curta e, também, mais enxuta do ponto de vista econômico, já que o teto de gastos é bem pequeno, a ser considerar o custo que é se realizar um trabalho eficiente de marketing eleitoral.
Em que pese todas essas situações, é fato que os candidatos precisam alcançar o eleitor e estes precisam de informações para que possa tomar a decisão, via voto, sobre os políticos que vão representa-lo nos poderes Executivo e Legislativo.
Com a pandemia, está descartada a realização de comícios. É bem verdade que esta modalidade da campanha já vinha em baixa, por conta do surgimento das redes sociais. E, certamente, as redes sociais devem ter uma visibilidade maior ainda no que na campanha de 2016, porque, na eleição de 2018, ela ganhou notoriedade com o fenômeno Jair Bolsonaro.
Mas, até que ponto confiar nas redes sociais, onde a disseminação das chamadas Fake News, ou, Notícias Falsas é algo assustador? A primeira resposta a essa pergunta está numa campanha limpa. Os candidatos devem fomentar um ambiente rico de diálogo e não um debate raivoso e desprovido de propostas. Se conseguirem produzir um debate de alto nível, certamente aqueles que estão do outro lado, nas redes sociais, tendem a tomar o mesmo caminho. É claro que nada é cem por cento. Vai sempre haver discurso de ódio, porque na natureza humana, muita gente joga no time do “quanto pior, melhor!”