Parece que as duas frases do título não combinam. Mas, infelizmente, em alguns casos, elas se aplicam. Um caso exponente é o que está reportado pelo CONTEXTO, na matéria que trata sobre o compartilhamento de postes de energia elétrica.
Hoje, é uma cena comum em Anápolis deparar com um poste sobrecarregado de fios. Tem fio de energia, de internet, de operadoras de telefonia. Essas empresas que vendem tecnologia, entretanto, poluem o visual, não retiram os fios que não têm mais serventia. Quando fazem reparos, saem e largam um cenário devastador e, em alguns casos, perigoso.
Poderiam, portanto, aproveitar o que a tecnologia tem hoje para tentar dar uma solução para esse problema que, diga-se de passagem, é antigo e atinge cerca de 25% dos municípios brasileiros, ou seja, 1/4 das 5.570 cidades. Obviamente, é um problema mais recorrente e mais intenso nas médias (caso de Anápolis) e grandes cidades.
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Agora, é importante ressaltar que não é um problema localizado. Não está na alçada da Prefeitura. Trata-se de um problema que deve ser regulamentado em nível nacional, embora muitas cidades estejam adotando legislações próprias para tentar encurtar caminhos e ter soluções, já que a espera por uma regulamentação maior está bastante longa.
Há três anos, o jornal publicou uma matéria abordando essa mesma questão e, de lá para cá, pouco se avançou. Há uma Lei Municipal em vigor. Mas é preciso que essa lei seja para valer. Ou que possamos cobrar dos políticos para que, no âmbito nacional, alguma coisa seja feita. Não dá mais para esperar!