A passagem do Dia do Trabalhador (1º de maio) é sempre uma data convidativa à reflexão. O mundo como ele é não existiria sem trabalho e sem o trabalhador, é claro, por mais que avancem as tecnologias.
Mas, fato é que o mundo do trabalho está em permanente evolução. E isso já vem de algum tempo. O telefone celular, as redes sociais e, agora, a inteligência artificial, têm mexido de forma substancial no universo laboral.
A partir da pandemia, as atividades de delivery cresceram, porque as famílias passaram a consumir mais em casa ou no próprio trabalho com as facilidades que o serviço oferece. O transporte por aplicativo trouxe mudanças no transporte das pessoas.
Foram muitas mudanças e em diversas áreas e essas mudanças vão continuar. Alguns postos de trabalho tradicionais tendem a desaparecer; outros, novos, vão surgir.
De forma que o trabalho vai continuar existindo e, nesse contexto, o trabalhador, onde quer que ele se ajuste, tem e terá de ser valorizado. Todos os dias, não apenas, na sua data.
Ainda está em tempo. O Brasil precisa capacitar e incentivar os jovens trabalhadores para o mercado. Isso porque futuramente, teremos o que outros países já vivenciam, sobretudo, na Europa, que é o natural envelhecimento da população.
Hoje o que se vê é que muitos postos de trabalho no país não estão sendo ocupados, por falta de mão-de-obra qualificada.
Setores como o de Tecnologia da Informação, que estão em franca expansão, têm falta de profissionais com formação para ocupar espaço nas organizações.
O Brasil precisa de uma política social que esteja alinhada com esse momento, ou seja, o momento de oportunidades. Se não for assim, nem o mercado terá a mão-de-obra de que necessita e a modernização das empresas correrá risco de estagnar em relação a outras nações. O desafio é para já e permanente.
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