Bolsonaro e mais…
O prefeito eleito Márcio Corrêa (PL) retornou de um breve descanso com o pé no acelerador. Ele reuniu-se com o grupo técnico que o auxilia na área de saúde, para iniciar o levantamento de como está o setor em Anápolis, a fim de que possa planejar as ações iniciais da gestão após a posse.
Ele também esteve com o diretor regional do Senai e superintendente do Sesi, Paulo Vargas, discutindo projetos futuros para a qualificação de jovens no município.
Márcio também esteve em Brasília conversando com parlamentares e, claro, aproveitou a presença na capital da República, para se avistar com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que foi uma peça importante dentro da campanha que o elegeu para a Prefeitura de Anápolis.
“Vim reforçar o compromisso de fazermos em Anápolis uma gestão transparente e com eficiência, que será referência para Goiás e todo o país”, disse o prefeito eleito, em suas redes sociais.
Só bastidor
A eleição para a Mesa Diretora da Câmara Municipal começou quente, mas deu uma esfriada.
Obviamente, as conversas estão acontecendo nos bastidores. O presidente da Casa, Domingos Paula (PDT), insiste na composição de uma chapa de consenso, com vistas a também garantir governabilidade ao prefeito eleito Márcio Corrêa, que por sua vez já disse que não pretende interferir no assunto.
Mas, claro, ele terá alguém de sua preferência e poderá mexer uma pedra aqui e outra acolá nesse jogo.
Por ora, é tudo bastidor e não dá para se arriscar como seria a chapa. Até, porque, por tradição, essa montagem quase sempre ocorre em cima da eleição. Não quer dizer que não possa ser diferente.
Fato é que é uma eleição disputada entre os envolvidos, no caso, os vereadores.
Casal 2026
Sem querer, querendo, Roberto e Vivian Naves, ele do Republicanos e ela do PP, podem em 2026 entrar para a história, como o casal (Prefeito e primeira-dama) a disputar uma mesma eleição, mesmo que para cargos distintos. Roberto já declarou que deve disputar a eleição para Deputado Federal e Vivian tem o caminho natural de disputar a reeleição. Se forem eleitos, aí assim, será ainda mais histórico.
No passado, Adhemar Santillo era prefeito e sua esposa, Onaide, conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa, ambos eram do PMDB.
Mas, eles não estiveram no mesmo pleito pedindo votos. Contudo, tem o caso dos deputados George e Flávia Morais. Eles disputaram a última eleição. Ela elegeu-se Deputada Federal e ele Deputado Estadual. Ambos são do PDT.
6X1: a mudança!
Não é placar de futebol. É o assunto do momento: a mudança na escala de trabalho 6X1. A Constituição (artigo 7º) e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT- artigo 58º), preveem que, hoje, o trabalhador deve cumprir jornada máxima de 44 horas semanais.
Ela pode ser cumprida da seguinte forma: 8 horas de segunda a sexta-feira e mais 4 horas no sábado ou de segunda a sábado, 7h20 de trabalho/dia. A deputada federal Erika Hilton, do PSOL-SP, abraçou uma ideia do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), com a proposta de se mudar a jornada semanal de 44 horas para 36 horas.
Para isso, são necessárias 171 assinaturas de deputados para a proposta tramitar, já que se trata de uma mudança na Constituição. Até a última quarta-feira (13), o número de assinaturas já chegava a 134.
Caso avance, haverá muita discussão sobre os temas no Congresso Nacional, já que há prós e contras numa eventual mudança dessa natureza.
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- Um levantamento divulgado pelo Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara dos Deputados mostra que a cota de 30% para candidaturas de mulheres não foi respeitada pelos partidos políticos em 700 dos 5.569 municípios, no primeiro turno das eleições municipais, realizado no dia 6 de outubro.
- Essa informação foi dada recentemente pela Agência Brasil. E aqui vai uma opinião pessoal, que não reflete a ideia do jornal. Agora que passou a eleição e, tendo em vista as confusões geradas em torno da chamada cota de gênero, esse modelo poderia ser repensado, pois ao invés de colaborar está contribuindo para tirar crédito da participação da mulher na política, vez que parte das candidaturas femininas acabam associadas meramente ao preenchimento do requisito legal.
- Poder-se-ia, pois, ser pensado um modelo que efetivamente incentivasse uma maior participação da mulher na política, sem o mecanismo de cota.
- As mulheres são a maioria na população e também no eleitorado brasileiro e elas têm todas as credenciais, se assim quiserem, para se tornarem maioria também em qualquer cargo a ser preenchido em eleições. Não precisa desse “empurrão” de uma lei que está se mostrando capenga.
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