Hoje, o País é o maior produtor desta leguminosa no mundo, um dos principais itens da pauta das exportações brasileiras. Quem trouxe os primeiros grãos de soja para o Brasil foi o pastor/missionário Albert Lehenbauer, que veio com 160 grãos dentro de uma garrafa de vidro, presente de uma irmã, de nome Catarina, que já cultivava a soja no estado norteamericano do Missouri.
As sementes foram plantadas na cidade de Santa Rosa, Rio Grande do Sul (terra da cantora Xuxa e do goleiro Taffarel) e, em pouco tempo surgiu a primeira colheita. Esta foi subdividida entre os colonos (alemães, poloneses e outros) que viviam na região e, devido aos bons resultados, as lavouras se espalharam por todo o Brasil. Hoje os quatro principais produtores do País são Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás.
A sojicultura, em 2023, empegou mais de dois milhões e 300 mil trabalhadores de forma direta e, este ano, deve ultrapassar os 166 milhões de toneladas, 12 por cento de aumento. Isto vai render 422 bilhões de reais, distribuídos em dois mil municípios, num total de 47 milhões de hectares. A soja brasileira é considerada de alto padrão em qualidade, o que garante a comercialização de toda a produção nacional, principalmente para o exterior. O maior comprador é a China, mas ela é vendida para toda a Ásia, Europa, América do Norte e América Central. O óleo de soja é o mais consumido entre todos os óleos comestíveis no Brasil.
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