Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS), decretava a pandemia do coronavírus. De lá para cá, passados cinco anos, esse status de pandemia ainda não foi retirado pelo organismo internacional.
De lá para cá, muita coisa aconteceu: muitos doentes acometidos pela Covid-19; muitos leitos de UTIs foram usados nos limites de sua capacidade ou, em alguns casos, não suportaram a pressão da demanda.
Em 5 de maio de 2023, ou seja, há quase dois anos, a mesma OMS declarou o fim da Emergência Pública de Importância Internacional, referente à Covid-19. Mas, a doença segue ainda categorizada como pandemia, pois isso ainda depende de algumas situações como a redução do número de óbitos nos países e uma melhor compreensão do vírus e suas mutações.
De forma que, não acabou! Apesar do declínio de novos casos e das mortes causadas pela Covid-19 e seus agravamentos.
Em Anápolis, o caso notificado no sistema de saúde ocorreu no dia 16 de março de 2020. Em 30 de abril daquele mesmo ano, ocorreu a primeira morte. Foi uma mulher de 75 anos de idade, cuja identidade foi preservada.
De lá para cá, segundo levantamento no painel da Covid-19 do Ministério da Saúde, o município acumula 106.209 casos. Os óbitos somam até hoje, 2.064.
Evolução
- No ano de 2020, foram 16.514 casos e 408 óbitos;
- em 2021, 37.061 casos e 1.390 óbitos (ano mais letal da Covid-19);
- em 2022, 36.178 casos e 207 óbitos;
- em 2023, 13.206 casos e 43 óbitos;
- em 2024, 3.152 casos e 15 óbitos e,
- em 2025, são 98 casos e 1 óbito.
Goiânia é o município com maior número de casos e óbitos acumulados ao longo da pandemia: são 509.473 casos e 8.186 óbitos. Aparecida de Goiânia vem a seguir, com 196.479 casos e 2.086 óbitos. E Anápolis vem em terceiro nesta triste estatística, com os seus 106.209 casos e 2.064 óbitos.
É importante, entretanto, não perder de vista os números, porque por trás deles, houve muita agonia, muita tristeza, muita dor e luto por aqueles que não conseguiram vencer a batalha com a doença.
Muitas pessoas foram hospitalizadas e muitas delas ainda têm sequelas da doença. Assim, também, há muitas pessoas que guardam traumas pela experiência vivida nessa pandemia.
Felizmente, por outro lado, a ciência permitiu chegar à vacina e a Covid-19 tem uma situação de controle, embora mantida a categorização de pandemia que um dia será uma página virada na história da humanidade.
Mas, como reza o ditado popular: “melhor prevenir do que remediar”. O que aprendemos com a pandemia na questão da higiene pessoal, por exemplo, é algo que podemos praticar no dia a dia. A vacinação é importante e necessária, também, para que o controle da doença seja mantido.
Na lembrança, fica também o exemplo dado por Anápolis, que acolheu os brasileiros repatriados de Wuhan-China, onde tudo começou. Tudo parecia um filme de ficção. Mas era vida real.
E não acabou, mas vai acabar!
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