Paralelamente ao declínio da criminalidade nas ruas de Goiás, em que a redução de crimes está acima de 90% em determinadas modalidades, a criminalidade prisional também registrou queda no período entre 2019 e 2024.
As informações desse levantamento são da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO).
Segundo a pasta, esse resultado é fruto do esforço de melhoria dos índices de segurança por parte da Polícia Penal de Goiás. Ainda, aponta que os números alcançados são únicos no país.
Exemplo disso é a apreensão de armas de fogo nas unidades prisionais. Já são dois anos sem um único registro. A última rebelião ocorreu em 2021.
A apreensão de celulares sofreu queda de 98,7% no período, enquanto as apreensões de drogas em revista despencaram 97,6%.
A entrada de objetos proibidos nas celas também caiu 92,86% nos últimos seis anos. E, desde 2022, não houve fugas significativas, demonstrando redução de 95,06% neste índice.
Avaliação
“O controle do cárcere é um diferencial de Goiás e exemplo para o país. Enquanto outros estados sofrem com fações dominando os presídios, nós temos unidades totalmente controladas”, explica o diretor-geral da Polícia Penal, Josimar Pires.
Se por um lado os números da criminalidade prisional estão em queda, por outro é necessário destacar o empenho dos servidores penitenciários em aumentar as revistas (estruturais e gerais) nas unidades prisionais.
Em 2024, foram 1.717 revistas gerais, que são as revistas em que são empregados policiais dos grupos táticos. O número é 56,15% maior que o de 2023, que foi de 1.097. Já as revistas estruturais (nas celas, quando os custodiados vão para o banho de sol) foram 67.492 em 2024, crescimento de 3,07% em relação ao ano anterior (65.481).
Com informações da SSP-GO
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