Nos primeiros quatro meses deste ano, nada menos que um milhão e trezentos mil empreendimentos de pequeno, médio e grande porte iniciaram suas atividades no Brasil. país. O número é expressivo e pode significar, em um futuro breve, o aquecimento da economia. Todavia, é preciso que o empresariado se conscientize para a realidade do mundo dos negócios. O Brasil, lamentável e infelizmente, tem um histórico de fechamento de empresas nos seus primeiros anos de vida. Segundo o IBGE, menos de 40% das empresas conseguem sobreviver após cinco anos de atividade: seis em cada dez
O que isto significa? A capacitação do empresariado para entender o funcionamento do negócio é essencial para o seu sucesso. Criação de empresas significa geração de emprego e a sua sobrevivência é fator de incremento da economia e consequentemente, de melhoria de vida do cidadão. E, para se reverter este processo, é fundamental que os empreendedores tenham conhecimento para tocar os seus negócios, pois muitas empresas nascem e morrem rapidamente pela falta de experiência. Esta é uma tese defendida, há tempos, pelo Jornal Contexto. É importante que o empresário tenha clareza sobre diversos assuntos como fluxo de caixa, margem de lucro de cada produto, cálculo de impostos e principalmente, que saiba separar a vida pessoal dos negócios, para não se perder.
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O aumento no número de empresas abertas nos primeiros quatro meses de 2022 foi bom, mas, não significa, ainda, a retomada que se espera da economia. A alta de 11,5% é comparada ao último quadrimestre de 2021. Em relação ao mesmo período de 2021 (primeiro quadrimestre) o percentual cai para 3,2% negativo e de qualquer maneira, mostra uma recuperação que vem acontecendo lentamente, que não pode ser ignorada. Os números mostram que, no período em que foram criadas 1,3 milhão de empresas, outras 541 mil foram fechadas. O saldo positivo fica em torno de 800 mil empresas, mas o fechamento de negócios preocupa e reforça a necessidade de qualificação, tanto do empresariado, quanto dos trabalhadores.
Algumas cidades e, algumas regiões, entretanto, se diferenciam, devido a peculiaridades que lhes são próprias, principalmente no que diz respeito à produtividade. Regiões, por exemplo, produtoras de alimentos, levam vantagem sobre outras onde a força do negócio não está nesse setor, hoje, sem dúvidas um dos mais focados no ambiente empresarial. Todo mundo quer (e precisa) comer. Assim, quem produz e vende alimentos (caso de Goiás) tende a largar a frente. Todavia, as iniciativas precisam de ordem, organização e coerência. De nada adianta produzir muito e não obter o lucro pretendido. Na nossa região perdemos muito da produtividade no amadorismo de grande parte dos atores de tais empreendimentos que não dispõem de melhores técnicas para tirarem da terra o melhor que ela oferece. As condições de armazenamento, transporte, logística e negociações nos mercados nacional e internacional ainda estão longe de uma proposta ideal. Se modernizarmos mais a nossa produção, vamos ganhar mais dinheiro.