Nova legislação, assinada pela deputada estadual Vivian Naves, amplia políticas públicas de atenção integral aos portadores de fibromialgia. “Estamos muito interessados em aprofundar ações que facilitem a busca ativa e o diagnóstico precoce da doença”, destacou.
Foi sancionado pela governadoria, no último dia 7 de agosto, um texto de autoria da deputada estadual, Vivian Naves (PP), aprovado pela Assembleia Legislativa no início de julho, ampliando na rede estadual de saúde as políticas públicas de atenção integral a portadores de fibromialgia.
Com a sanção, a nova legislação altera a Lei 19.197, de janeiro de 2016, dando novos parâmetros ao tratamento da doença em solo goiano.
A deputada comemorou a aprovação em virtude da capacidade que enxerga no texto de transformar a realidade dos pacientes. Vivian ressalta o caráter amplo daquilo que conseguiu emplacar.
“Estamos muito interessados em aprofundar ações que facilitem a busca ativa e o diagnóstico precoce da fibromialgia, que está inteiramente ligado a um tratamento mais eficaz e mantimento da qualidade de vida desta pessoa. Ainda contemplamos na lei estudos epidemiológicos e pesquisas científicas que nos permitam conhecer melhor a realidade desta doença no estado. Tenho convicção que entraremos em um novo momento”, pontuou Vivian.
No texto da Lei 22.190, Vivian ainda acrescentou a necessidade de capacitação de profissionais a ponto de especializá-los para, segundo projeta, tornar o estado uma referência no assunto.
“É uma doença que ainda a ciência busca se aprofundar e temos muitas perguntas a serem respondidas. Neste ponto de vista, a busca de conhecimento será nosso maior aliado e contamos com profissionais que certamente estarão dispostos a isso”, citou.
Raio-x da doença

Portadores de fibromialgia tendem a conviver com uma fadiga recorrente, sensação de rigidez e inchaço em várias partes do corpo.
Outro sintoma sentido por quase todos os pacientes da doença, segundo registros clínicos do setor, são graves alterações na qualidade do sono, impedindo que a pessoa encontre a condição reparadora do mesmo.
“É uma doença que ainda não tem uma cura conhecida e com potencial de afetar severamente a vida social e profissional de seus portadores, caso o tratamento contínuo e multidisciplinar não seja adequadamente adotado. Hoje nós já temos seis milhões de brasileiros diagnosticados com uma prevalência no público feminino, que seria seis a cada sete dentro desta realidade. Além do acompanhamento contínuo, nossa legislação criará mecanismos de inserção desta pessoa a uma vida normal, inclusive no mercado de trabalho”, detalhou a parlamentar.
Na nova lei ressalta-se que portador de fibromialgia é aquele “avaliado por médico reumatologista, fisiatra ou com especialização em dor crônica, preenchendo os requisitos estipulados pela Sociedade Brasileira de Reumatologia ou órgão que a venha substituir”.
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