A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) sediou na quinta-feira, 26/09, mais uma reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura irregularidades no fornecimento de energia elétrica por parte da empresa Enel. O encontro teve lugar no auditório Solon Amaral. Fizeram parte da mesa de trabalhos além do presidente da CPI, Henrique Arantes (PTB), e do relator, Cairo Salim (Pros), o advogado da Enel, Lúcio Flávio, e o representante da empresa, Humberto Eustáquio.
Na sessão foram ouvidos o diretor de Relações Institucionais da empresa, Humberto Eustáquio, o advogado da Enel, Lúcio Flavio, e o representante do Fórum Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético de Goiás, empresário Cristianderson Ribeiro. Durante o encontro muito se debateu sobre as reclamações de investidores interessados em aplicar recursos em empreendimentos de energias renováveis.
O diretor de Relações Institucionais da Enel, Humberto Eustáquio, também respondeu aos questionamentos levantados. Eustáquio falou sobre a intenção de melhoria da Enel em relação aos indicadores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo ele, a tarifa cobrada pela empresa não é alta em relação ao restante do país. “A Enel tem buscado a melhoria dos indicadores de abastecimento de energia elétrica. A tarifa da Enel está no meio do extrato de todas as empresas do país.”
Marconi
Na reunião, os parlamentares votaram o cancelamento da oitiva do ex-governador Marconi Perillo que estava previamente marcada para o dia 10 ou 11 de outubro. O requerimento foi apresentado por Henrique Arantes que justificou não ver mais motivos para o depoimento dele, uma vez que não foram encontradas falhas nem na venda nem na federalização da Celg D, privatizada quando Marconi era governador.