“Tenho p cabeça erguida de poder me defender, como tenho feito e confiando na Justiça, porque ela pode demorar, mas ela não irá faltar com a verdade e essa é mais uma vitória da verdade”
A afirmação é do ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades, Alexandre Baldy, sobre recente decisão do ministro do Supremo tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que determinou o desbloqueio de todos os seus bens, que haviam sido “sequestrados” em ação da 7ª Vara Federal.
A anulação do ato, segundo Baldy, “demonstrou mais uma vez a minha retidão e a minha completa inocência em todo esse episódio”.
Ele refere-se ao processo da Justiça Federal na qual ele é apontado como suposto beneficiário de recebimento de R$ 2,6 milhões de contratos do Governo de Goiás com a Fiocruz, entre 2014 e 2018.
Foro
na verdade, essa é a segunda decisão que a defesa de Baldy obtém no referido processo. Em maio desse ano, a Segunda Turma do STF entendeu que o processo contra Baldy não deve tramitar na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, pois a investigação é de competência do juízo eleitoral, devido à sua natureza.
Na época, a defesa emitiu uma nota à imprensa comentando o fato:
“A decisão atende a um pedido da defesa de Alexandre Baldy que, desde o início do caso, reitera que o inquérito é tão somente baseado na palavra de delatores e que uma investigação isenta servirá justamente para provar sua inocência e a integridade de seus atos na vida pública”.
Alexandre Baldy estava, até recentemente, ocupando a secretaria de Transportes Metropolitanos no Governo Doria, em São Paulo. Ele é também presidente estadual do Progressistas e tem o seu nome cotado para disputar uma vaga no Senado, nas eleições do ano que vem por Goiás.